
foto original

fotocópia
queria fazer algum auto-retrato que ligasse boas lembranças e me guardasse, como eu fui, como eu sou, junto com elas. para isso, eu visto minha capa de confetes para ficar guardada ali num pedaço da memória que me fala de serpentinas e chão melado. e fazer com que notícias e pensamentos tortuosos errem o caminho e deixem que eu pule (e crie) meu carnaval em paz.
a idéia do tema foi retirada de uma música do zé ramalho e a atmosfera do meu trabalho de um trecho dessa música que diz: "Há meros devaneios tolos/ A me torturar/ Fotografias recortadas/ Em jornais de folhas/ Amiúde!/ Eu vou te jogar/ Num pano de guardar confetes"
lanço a pergunta: existe mesmo a expressão pano de guardar confetes? alguém já ouviu?
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